22.9.15

Emoção de verdade. Puro Rock n´ Roll

Eu sempre achei incrível a sensação que roqueiros têm ao tocar para uma multidão de pessoas. Eu já tive bandas, fiz diversas apresentações para quatro gatos pingados, sempre me diverti muito e nunca me preocupei em tornar minha banda famosa. Eu me bastava em ver a música que fazíamos ressoar em nossos amigos. 
Mas algo sempre me intrigou: qual a sensação de tocar para 60, 70 mil pessoas em um estádio, em uma arena, enfim. No show do Foo Fighters no Lollapalooza de 2012, fiquei me fazendo essa pergunta, tentando imaginar o que estava passando na cabeça daqueles caras ouvindo um zilhão de pessoas cantar em uníssono algo que você criou. É, sem dúvida, algo mágico. 
A conclusão a que cheguei, com base em algumas várias cervejas ecoando na cabeça, é que poucas pessoas no mundo são afortunadas para saber o que é ouvir aquele batalhão cantar uma música sua. Legal? Mágico? Espetacular? Fantástico? Palpitante? Acho que sim. Tudo isso ao mesmo tempo. 
Mas ontem essa perspectiva se alterou. Estávamos eu e a Maria Clara na escolinha da Bia para uma reunião de pais. De repente, a barriga começa a se mexer e a mamãezona pega a minha mão para sentir os pulos da minha filhotinha vindoura. E que salto, que chute, que força. Um vigor danado a Helena estava demonstrando .Bem, não muito diferente dos outros dias, claro. Mas foi muito bacana o momento.
A reunião termina, chegamos em casa, colo figurinhas, brinco com a Beatriz, leio historinha antes de ela dormir. Escovamos o dente e ela se deita. Nada de mais. Nada muito diferente do que geralmente fazemos todas as noites. Mas, então, absolutamente do nada, a Beatriz solta um: "Papai sabia que você tem  o sorriso mais bonito do mundo?" Eu fico de queixo totalmente caído, bobo, exaltando de emoção, coração palpitando, feliz da vida, absolutamente alegre, extasiado, ofegante de emoção e pensando: "O que acabou de acontecer? Por que eu sou tão sortudo assim?"
A minha conclusão é a seguinte: sou muito sortudo mesmo porque sou um dos poucos pais afortunados do mundo que podem sentir no mesmo dia uma filhinha chutar no barrigão da mãe e ouvir a mais velha fazer um puta elogio bacana.
Então, chupa Dave Grohl, Emoção única é isso! Eu e as meninas! Emoção pura e única, $#@)&%!

18.9.15

37 semanas

A gravidez da Helena completa 37 semanas. Isso significa que se nascer a partir de hoje, ela não é mais considerada prematura. Ontem fizemos mais um ultrassom. A mocinha está pesando 2,717kg dos altos dos seus 45 cm.

A Bia estava radiante e interagiu muito no exame, como pode-se ver na foto.


16.9.15

Família completa

Onde está a Helena?

    Em desenho feito pela Bia, ela retrata a mamãe, ela própria segurando a Helena e eu.

15.9.15

De mãos dadas

A Helena está tao grandona na barriga da mamãe que é possível sentir os bracinhos e as perninhas quando ela se estica. É algo absolutamente impressionante. Eu fiquei extasiado quando consegui sentir a perninha da minha filhinha vindoura.
Sensação semelhante tive ontem à noite quando a Maria Clara sentiu a mão da Helena e fez a Bia compartilhar o toque, como se as duas estivessem de mãos dadas. Fiquei sem palavras. Agora, é contagem regressiva.

12.9.15

Clima de maternidade

As meninas se reuniram na noite deste sábado para fazer a mala da maternidade da Helena. Mãe e filha se juntaram numa diversão só. Eis que, então, a Bia decidiu fazer um vídeo para a irmã. Saiu-se assim:



8.9.15

Heleninha

Eis que a Beatriz, com toda a sua espiritualidade e genialidade, saiu-se com essa. Ela decidiu contar para a irmãzinha vindoura como vai ser o nome inteiro dela: Helena Heleninha Cabral Pariz Lorenzoni. 

Mas por que o Heleninha?  Para ficar mais chique, mais elegante, mais charmoso, mais diferente? Não, explica, a minha primogênita: "Porque ela é pequenininha e menorzinha do que eu". Então, não deveria ela chamar-se: Beatriz Biazinha Cabral Pariz Lorenzoni? Sim, responde, desde que ela fosse a menor. E me devolve o olhar de alguém que está usando a mais óbvia das lógicas como resposta. Eu, perplexo, fico com cara de "ué" por não conseguir enxergar a maior simplicidade do mundo...

Não é de hoje que essas meninas estão me colocando no bolso!

4.9.15

Vamos que vamos!

Realmente a preparação está caminhando a mil por hora. Roupinhas estão sendo lavadas com sabão e amaciante próprios para os bebês. Apetrechos que não estavam adequadamente conservados estão recebendo um tapa para lá de especial. O quartinho da Helena está mais e mais confortável e relaxante. As luzes do abajur e do lustre são adequadas para os olhinhos da criança e da mamãe.

Ainda falta tirar o plástico do colchãozinho, colocar um reconfortante aparador em cima do trocador e as roupinhas de cama. Para não deixar passar nada, falta uma última checagem nos bodies, macacões, meias, camisetas, fraldas, etc, para ver se não está faltando nada para a chegada da mocinha.

Espero que tudo esteja devidamente pronto e/ou encaminhado já a partir deste fim de semana.

Estamos de vento em popa!

3.9.15

Bem vindo, setembro!

Olá, setembro!

Com a chegada de setembro restam cinco semanas para a data provável da chegada da Helena: 9 de outubro. Cada dia, nos aproximamos mais e mais de conhecer o rostinho dela, sentir a pele, o toque frágil das mãos e o forte reflexo dos pezinhos.
Faltam cerca de 35 dias para sabermos se ela é cabeludinha. 840 horas par descobrimos a cor dos olhos. São 50.400 minutos, para ela encher o pulmãozinho de ar e soltar com toda a potência o chorinho. Mais de três mil segundos para assistirmos emocionados a reação da Beatriz ao ver sua irmã mais nova. É muito tempo!
Hoje, todas as fichas que faltavam cair foram despejadas na minha cabeça. Eu andava num estado de felicidade inerte, flutuando com cada notícia, sem conseguir tocar de fato nas palavras e nas ações.
Mas setembro me despertou porque, de fato, entramos em contagem regressiva. Antes, apenas olhávamos o calendário, aguardando a distante data provável. Agora, não. Mais uma vida se aproxima e com ela toda a preocupação, insonia, ansiedade, falta de ar, farra e diversão. A casa vai adotar uma nova dinâmica, vai entrar numa nova rotina. Estamos em contagem regressiva para, nós três, termos a vida mudada.
É engraçado, mas, pela primeira vez, com o perdão da minha enorme e latente sinceridade, escrevo a minha segunda passagem pelo blog sentindo o coração palpitar na boca. Não é nervosismo. É a clássica ansiedade temperada por uma alegria imensurável pela minha segunda filhinha. Helena esta vindo. E vindo com tudo.

Obrigado, setembro!

18.8.15

Bom dia, Heleninha

Já escrevi algumas vezes aqui quão carinhosa a Beatriz está tratando sua irmãzinha vindoura. Esbanja amor de uma maneira meiga e cuidadosa. Não é nada diferente de como ela é diariamente, lógico tirando as partes em que ela é a perfeita pimentinha adocicada!

Mas ontem pela manhã ela me surpreendeu (eu ainda não aprendi que ela tem uma capacidade absurda de me surpreender diariamente). Entramos no elevador às 7h45 da manhã para levá-la para escola. O silêncio que tomou conta do ambiente foi quebrado com a Bia dando um superbeijo na barriga da mamãe, dizendo bom dia, Heleninha!

Toda essa festa e a criança nem nasceu ainda. Imaginem como será quando as duas estiverem trocando afagos e bagunças lá em casa!



14.8.15

Memórias, memórias...

Hoje o Facebook me recordou uma foto que publiquei da Bia há 4 anos, ou seja, ela tinha um pouco mais de um ano. A foto é ela em uma piscina de bolinha, muito feliz, segurando um doce maior que a mão. Estava na festa de um ano Lara, a filhinha de uma amiga nossa de Brasília.

Essa foto me deixou a tarde inteira reflexivo sobre uma constatação que todo mundo sempre faz: como tudo passa rápido. A Bia cresceu, tem uma fisionomia de criança espoleta, já faz até letras cursivas na escola (tudo bem, eu sou pai babão, mesmo). Mas em nenhum momento perdeu a alegria, a traquinagem, e aquele mesmo olhar que eu vi logo depois de nascer --ah, e lógico o gosto por doces.

Hoje essa menina fantástica está pronta para se tornar a irmã mais velha que vai ajudar eu e a Cau a educar e ensinar a Helena. Olho para ela e vejo uma menina sonhadora, meiga, gentil, preocupada, brincalhona, espoleta. O que mais me intriga, porém, é o fato de ela ser super questionadora da situação da mulher na sociedade. Não passo um dia sem responder perguntas diárias sobre por que não tem super-herói mulher de destaque, por que não tem mulher que é mágico, por que não tem mulher jogando futebol, por que não tem mulher caçadora de fantasma, etc etc.

A Bia me faz querer curtir todo e qualquer momento ao lado dela para aproveitar os detalhes de seu crescimento. Óbvio, eu tenho meu lado egoísta também --quero e anseio por momentos só para mim e para a Cau.

Mas por isso mesmo não quero me adiantar e tropeçar nos anos. Não quero acordar desse sonho que é ser diariamente pai da Bia e ver que o tempo passou rápido demais e ela já se tornou uma mulher.

Abaixo duas fotos. A primeira a dela há quatro anos. E a segunda ela há duas semanas segurando a priminha Nina no colo.



11.8.15

Palestra de Dia dos Pais

Sexta-feira tive uma experiência incrível. Fiz uma palestra sobre "Ser Pai" a pais e mães dos alunos da escola Recanto Suave, em Cotia (SP). Tive a honra de partilhar um pouco da minha experiência em cuidar da Beatriz e das sensações com a segunda gravidez da Cau/chegada da Helena.

Centrei os meus comentários sobre o novo papel dos pais no cuidado dos filhos, com o surgimento da figura do pãe.

Coloquei umas situações engraçadas e o pessoal pareceu ter curtido demais. O que mais me emocionou foi a plateia ter sido reforçada pela Bia e por minha mãe!

Foi um momento mágico para iniciar as comemorações do Dia dos Pais. 

Obrigado a todos pelo momento único. Espero que curtam as fotos!






Crescendo e forte

Ontem fomos fazer mais um ultrassom para ver como a mocinha Helena está se comportando no barrigão da mamãe. Segundo o médico, ela é alta e magra, está com 1,65 kg nos altos dos seus 39 cm e 31 semanas. Ou seja, porte típico de modelo. Provavelmente vai puxar o avô, que é o único realmente alto da família.

Infelizmente não conseguimos ver com maior detalhe o rostinho dela porque, tímida que é, ou cansada das fotos, ficou o tempo todo com a mão na frente da cara. Não só isso, ela já está virada e encaixada, posição mais do que perfeita para um parto normal.

A Helena também estava com soluço, o que deixou mais e mais difícil para pegar uma ótima pose da mocinha. O curioso é que o soluço dela está mais frequente, fazendo a mamãezona sentir toda hora os sobressaltos da sua filhinha.

É a segunda gravidez e as sensações ainda me espantam e me deixam sem reação. É absolutamente incrível que um bebê em desenvolvimento dentro da barriga soluce e os espasmos acabem tendo reflexo nas costelas da mãe! E eu aqui só me divertindo.

5.8.15

Quarto pronto

Enfim o quartinho da Helena está 98% pronto.

Cômoda no lugar. Berço aconchegante e decorado. Cadeira convidativa para uma soneca. Armário pronto para receber as fraldas, colchas e toalhas. Carrinho e cadeirinha.

Para completar os 2% restantes, tenho que fazer duas tarefinhas tranquilas: colocar os dois nichos na parede e trocar o espelho das tomadas no chão.

São tarefas de execução simples, basta eu estar com a pontaria afinada. Não quero repetir o problema que tive lá atrás quando montei o quartinho da Bia em Brasília e fiquei pleno domingo à noite disputando batidas com a vizinha de baixo.

Atualização das 12h09:

Lavei o medo, e mergulhei na tarefa de colocar os dois nichos na parede. Tirando o fato que quando estava fazendo o furo na parede encontrei o vergalhão da coluna e fiquei forçando o furo até a furadeira estourar na minha mão, deu tudo certo.

Vocês podem conferir na foto abaixo como ficou bacana. Nem dá para ver que um dos parafusos ficou metade para fora, nem que os pelos da minha mão estão totalmente queimados!


4.8.15

Planos de irmãs

A empolgação da Beatriz é latente com a chegada da irmãzinha mais novas e os planos estão em fase de elaboração e detalhamento. Ontem à noite, conversando com a mamãezona, ela disse que gostaria que a Helena, quando mais velha, dormisse no mesmo quarto para poderem bagunçar e conversar até altas horas da noite.

O quarto atual da Helena ficaria como brinquedoteca ou um espaço da bagunça estilizado. Eu adorei a ideia e torço para que se concretize, apesar de ter minhas dúvidas: quando tinha uns 14 anos, dividi o quarto com a minha irmã mais nova. Ainda que tenha sido por pouco tempo, a experiência não me agradou. Eu sempre privilegiei a minha privacidade (feliz ou infelizmente, dependendo do ponto de vista).

Dessa vez, o lado de compartilhar vivências entre as duas meninas pesa mais, apesar de a diferença de idade superar os cinco anos. Elas podem perder em privacidade na hora de dormir, mas ganham em farra e diversão ao ter um quarto da bagunça só para elas.

E se a experiência de pai me ensinou alguma coisa é que a diversão nunca acaba. Que venha a farra!

28.7.15

Sobre novidades...

A segunda gravidez está sendo muito tranquila, sem montanha russa, sem sustos significativos. A maioria das novidades veio da primeira barriga. Qualquer pulo, mexida, contração ou espreguiçada era algo novo e digno de nota.

Agora, nessa nova empreitada, curtir os detalhes ficou mais fácil sem a novidade.  Parece que estou apreciando de maneira mais sóbria e menos irracional. É possível olhar, parar, pensar, analisar, ficar alegre, se entusiasmar, sem exacerbar-se, sem extremos.

Acredito que se deve ao fato de termos uma base de comparação, o que é bom e ruim dependendo do ponto de vista. O lado positivo é que nos deixa mais tranquilos nessa travessia, diminui ansiedade e os medos. Mas, por outro lado, torna a situação mais sujeita ao invariável. Isso é especialmente complexo para mim porque sou um defensor de que somos seres únicos, cada um com sua qualidade e idiossincrasia. Tenho absoluta convicção de que não há dois iguais a nós mesmos.

Mas nos últimos dias surgiram alguns medos: olhar a gravidez sem se exaltar pode me fazer perder algum detalhe? Deixar de ver como são diferentes e únicas as situações? O olho calejado não nos deixa submersos aos sentidos?

As repostas podem ser positivas para todas essas perguntas, mas elas não me impedem de me esbaldar nessa segunda jornada por uma única e simples razão: estou rodeado de novidades. Aliás, todas as reações da Bia em relação à irmãzinha são novas, me causam perplexidade, felicidade e me fazem transbordar de orgulho.

Ontem, fui inundado de alegria, ainda que tenha me manifestado de maneira contida, com a maneira como a Beatriz abordou a Helena na barriga da mãe. Ficou conversando, batendo um mega papo, pedindo para ela ficar calminha porque estava se mexendo muito. Não foi a primeira vez, nem a última, mas foi uma das vezes que mais chamou atenção.

Aliás, eu desconfio porque a Helena estava tão animada ontem no barrigão. Ela sabia que hoje iria nascer sua prima Nina. A filhota da minha irmã chegou com 2,170 kg e está ótima de saúde. Olha aí, mais uma novidade. Esse negócio de ser pai da Bia, pai da Helena e tio/padrinho da Nina (sim, sou o padrinho e a Cau, madrinha) é bom demais!!!!!!


23.7.15

Sou ou não sou cara mais sortudo do mundo

Ganhei essa cartinha da Cau e da Bia:


17.7.15

Vamos virar a pá

Vou compartilhar algo curioso que aconteceu ontem no ultrassom. O médico que realiza o exame é o mesmo desde os primeiros meses. Ele começa sempre com a mesma conversa, as mesmas piadas, e as mesmas brincadeiras com a Bia.

E mais uma vez ouvimos que todos os casais que ele conhece com duas filhas, a segunda "é dá pá virada". O engraçado é que ele faz esse comentário revirando os olhos e abrindo a boca de uma maneira que só posso concluir que ele tem duas filhas e a segunda é "uma peste"
.


A tese dele nunca se comprova in loco porque a Bia sempre alvoroça durante o exame. Mas dessa vez, a tese foi comprovada. Durante o ultrassom, a Bia estava totalmente quieta e tranquila no meu colo. Enquanto a Helena ficou se mexendo no barrigão da mãe, tornando quase impossível fazer as medições.

O médico tentava medir o fêmur e ela mostrava o braço. Ele buscava o crânio e ela mostrava o bumbum. Ele tentava o pé e ela mostrava a mão. Ele tentava ouvir o coração e pegava o intestino. Toda essa balburdia foi assistida de maneira passiva e tranquila pela Bia, que parecia curtir calmamente todos os aspectos daquele exame.

E o que deixou o ambiente ainda mais curioso é que bem no fim do exame. Depois da traquinagem monstro, a Bia começou a pular e a Helena bocejou de maneira bem gostosa, como se estivesse se acolchoando ainda mais na cama mais gostosa desse mundo: a barriga da nossa mãe.

Com essa história em mente, fico pensando nos meus amigos que têm duas filhas. Será que a segunda é sempre "da pá virada"?

16.7.15

A menininha segue crescendo

A Helena compelta amanhã 28 semanas. Faltam cerca de três meses para conhecermos a nossa mais nova integrante da familia.

Família inteira veio ver o ultrassom. Ela está com peso estimado em 1,12 kg e 34 cm. Coração pulsando a 144 bpm, bem mais rápido do que o da mamãe que estava com 82 bpm.

Pena que não conseguimos ver direito o rostinho dela. Estava usando as mãos para encobrir.



15.7.15

Sobrou para o controle remoto...

Estou ansioso. Amanhã faremos um novo ultrassom. Parece que faz uma eternidade desde o último. Tudo porque o anterior serviu apenas para analisar o coraçãozinho da nossa princesinha mais nova. Não deu para ver o rostinho, os dedinhos, o pezinho, o narizinho, etc.

A ansiedade é ainda maior porque a nossa Helena está cada vez mais sapeca. Pula, gira, salta, chuta, soca. Transforma o barrigão da mamãe em uma verdadeira balada. Ontem nem o controle remoto foi poupado. As mexidas fizeram o treco pular uns 12 cm (tudo bem, exagerei --é culpa desse estado permanente de ansiedade).

Aliás, a ansiedade e a chutões, como eu já disse, rementem à época da gravidez da Bia. Ela também era muito sapeca. E com ela também fizemos o teste do controle que também subiu uns 12 cm também (tudo bem... voltei a exagerar --essa coisa de ansiedade é fogo!)

Amanhã volto com novidades.

30.6.15

Coração perfeito!

Hoje foi um dia importante. Fomos fazer o exame de ecofetal. É uma análise importantíssima feita ao redor das 26 semanas para saber como está a formação e o funcionamento do coração da nossa filhinha Helena.

De maneira minuciosa, ele escaneia todas as partes do coração por cerca de 40 minutos, monitorando o fluxo sanguíneo, as veias, as aortas. Enfim, todos os detalhes do funcionamento, etc. O coração da Helena ganhou grandes e recompensadores elogios por parte da médica: "É um coração que a gente só vê em livro".

Como se trata de um ultrassom, apenas o olho extremamente treinado consegue ver tudo o que se passa naquele borrão escuro. Nem o olho do pediatra vê os detalhes que a médica viu. Eu tentei ao máximo acompanhar as informações. Fiz a famosa cara de conteúdo para tudo que ela falou. A Cau, obviamente, não perdeu oportunidade de tirar um sarro. Mas me sai bem, modéstia parte... Mais uns 200 exames desses e eu vejo, enfim, o pontinho cinza que representa a traqueia!

Por esses e outros motivos que cada dia estou mais ansioso para conhecer a mais nova integrante da nossa família!!!!

29.6.15

Ela é o máximo!

A Beatriz hoje pela manhã demonstrou um carinho que nos deixou boquiabertos. Não é novidade que ela tem demonstrado estar bastante participativa, afetiva, apaixonada, delicada e muito doce quando se trata da irmãzinha. Mas hoje ficamos surpresos:

Estávamos tomando café da manhã e nos preparando para levá-la à escola. Toma café preto, bolachinha, bisnaguinha com nutella, torrada murcha e lendo notícias. Entre uma reportagem e outra, eis que a Beatriz sai com essa pergunta: "Mamãe, papai, quando nós vamos ver a Helena de novo?"

Nos entreolhamos, pensando "essa menina é o máximo"!

A Cau demora uns sete segundos, o que parece uma verdadeira eternidade. A Bia fica esperando com aquele olha de ansiedade, raiva e vácuo. E eis que surge a resposta mais simples, mas decepcionante para a Bia: "Só no mês que vem, agora, filhinha".

Insatisfeita, ela volta a questionar o motivo de tanta demora: "É porque a médica marcou só para o mês que vem".

- E por que ela não marcou esse mês se já faz muito tempo que a gente viu a Helena?

A Cau, sem respostas para dar, repetiu e colocou a culpa na médica.

A Beatriz não se contentou com a resposta, mas deixou para lá, sabendo que essa batalha não está perdida...

Em tempo, vamos ver a Helena amanhã. Faremos o exame de cardio fetal com ultrassom bem na hora do almoço. Depois dos últimos meses que a Bia acompanhou, amanhã não será possível... infelizmente e com dor no coração, obviamente.

24.6.15

Gostosuras e travessuras: a história da Jujuba

Li esses dias que no atual estágio de formação da Helena, as papilas gustativas estão sendo desenvolvidas. E que o paladar da mãe acaba ficando mais apurado. Não sei se é mais uma das milhares de crendices que envolve a gravidez, mas tem algum sentido esse cenário.



Não que a Cau esteja mais ou menos comilona, mas fato é que ela está apreciando mais a comida. Ela sempre teve cuidado significativo com o que se alimenta. Se come besteira, fica sentindo-se mal, por exemplo. Mas fato é que ontem à noite, ela e a Bia juntaram-se para atacar o pacote de jujubas que sobrou do chá-de-bebê da minha irmã.

Pareciam duas crianças se lambuzando nas guloseimas. Isso, claro, depois que a Bia ficou tentando achar algum porém em comer as jujubas: "Papai, não é que jujuba tem muito açúcar?". Eu disse que sim, tentando desestimular a criança. Mas me senti mal com isso. Ainda bem que a mamãezona pulou no assunto e dividiu os quitutes com a filhota.

Eu ali olhando as duas fiquei divagando e imaginando que era uma perfeita cena de mamãe, filhona e filhinha em perfeita sintonia numa das guloseimas mais infantis e gostosas do mundo!

PS: Confesso que, apesar de identificar muito a jujuba como o perfeito doce de criança (é colorido, tem açúcar por cima, é divertido e saboroso), não sou fã dessas balinhas...

19.6.15

Preocupação de irmã

A Beatriz jamais demonstrou ciúmes muito forte da irmã vindoura. Muito pelo contrário, é participativa, carinhosa e preocupada, como podem ver nos diversos relatos que fiz sobre as reações e emoções dela.

Mas na noite de quarta-feira, ao ser embalada pela Cau questionou a mamãezona quem ela iria amar mais. A resposta foi óbvia: "As duas da mesma maneira, claro!".

A preocupação, normal, sinaliza que há sim um ciúmes latente. Aliás, estranho seria se houvesse apenas altruísmo na relação e mais nenhum outro sentimento.

Eu acho saudável um pouco de competição e cabe a nós (eu e a Maria Clara) sabermos dosar e equilibrar as reações. Mas sabendo da fofura e meiguice da Bia, tenho certeza absoluta que não teremos nenhuma dificuldade em lidar com isso.

18.6.15

A decoração do quarto

O quartinho da Helena está indo de vento em popa. Depois de terminarmos a pintura, contratamos o papel de parede, a cortina. E ontem instalaram o novo lustre. Já compramos o novo bercinho, que mais para frente vira mini-cama. E a cadeira de amamentação para segurar a mamãe ao longo das noites. Tudo muito delicado e de bom gosto para recebermos nossa segunda princesinha.

Logo mais posto as fotos!


12.6.15

Desenhista

Olha o desenho que a Bia fez de presente para mim. Eu, a Cau e ela. As janelas da nossa casa e três camas: a nossa, a dela e a da Helena!


Sincronia de destino

Como já disse, tem sido mais do que comum tirarmos fotos periodicamente da barriga da Cau para registrar o crescimento dela. É uma prática divertida, que, espero, crie um resultado excepcional quando a Helena nascer.

Vez ou outra, essa sessão de fotos tem a participação da Beatriz beijando o barrigão da mãe. Na terça-feira, pela primeira vez, a Helena deu um chutinho no mesmo em que a Bia beijava o umbigo da Cau. A reação dela foi instantânea: "Papai, acho que a Helena ficou feliz com o meu beijinho!".

Pode ser coincidência. Eu prefiro acreditar que não. Acho mesmo que houve uma interação entre as irmãs. É um presságio que o convívio das duas vai ser harmonioso. Certo?!

11.6.15

Recados, mensagens e aprovação

Ontem a Beatriz me deixou totalmente sem fôlego. Estávamos tirando fotos da barriga da Cau –algo que fazemos constantemente--, quando a mocinha me chamou e pediu para falar no meu ouvido: “Papai, você poderia avisar a Helena que ela vai nascer no Dia das Crianças?”.

Eu fiquei boquiaberto, sem reação por uns três segundos. Uma eternidade! A Bia percebeu e insistiu: “Papai, você ouviu o que eu disse?”. Eu ainda espantado, enternecido pelo pedido da minha filhona, respondi que sim. Mas sugeri que ela mesma passasse a mensagem à irmãzinha em formação. Ela insistiu que fosse eu o dono da boa-nova. Então, me prontifiquei a passar o recado: “Helena, a Beatriz, sua irmã mais velha, pediu para eu te dizer que você vai nascer no Dia das Crianças”.

O sinal de aprovação na cara da Bia foi instantâneo, ao me responder com um “joia”, indicando que eu passei a mensagem certinha. Estou cada dia mais feliz e exaltante com a reação da Bia à gravidez. Sim, estou vendo história sendo construída!

2.6.15

Pulos no quarto novo

O quartinho da Helena completou a primeira etapa de muitas  para ficar a carinha acolhedora, confortável, amigável e divertida. Acabamos hoje de pintá-lo inteiro de branquinho. Os próximos passos são: colocar o papel de parede, os adendos do marceneiro, o lustre e a cortina. Só, então, o trabalho será finalizado com a colocação do bercinho, da poltrona e do criado mudo. Claro, óbvio, o toque final será dado pela própria, que fará qualquer mudança que achar necessária para ficar mais com a carinha dela.

Aliás, tenho certeza que hoje ela comemorou o quarto novo. Fizemos ultrassom para ver como a mocinha está. Ela chegou a 21 semanas e 4 dias, com 459g e 25cm, com tudo na mais perfeita ordem. A parte divertida é que durante o ultrassom, a Helena literalmente deu uma cambalhota! Eita menina espevitada.

A parte mais emocionante foi a Bia acenar com as mãos para a irmãzinha dizendo: "Oi, Helena"

São esses pequenos, mas grandiosos detalhes que tornam gratificante esse tal hobby chamado ser pai!

30.5.15

Estamos crescendo

Terça-feira faremos um novo ultrassom para saber como está o desenvolvimento da Helena. Mas aqui segue uma prévia de como ela deve estar, segundo o Baby Center.

"O bebê deve estar com 27 centímetros do alto da cabeça até o calcanhar. As sobrancelhas e pálpebras estão totalmente formadas, e ele já tem unhas".

E olha que sugestão fantástica. "De agora em diante, tudo o que você disser, o bebê escuta, então aproveite para falar, cantar ou ler em voz alta para ele. Serve qualquer tipo de livro: dos clássicos infantis até algum que você esteja lendo no momento. O importante é que ele sinta o ritmo da sua fala. Nem todo mundo se sente confortável lendo em voz alta -- se for seu caso, não tem problema."

Eu fiz pouco na gravidez da Bia. Em uma das únicas vezes, eu coloquei para tocar a música Beatriz na voz de Milton Nascimento. Espero conseguir fazer mais agora!

29.5.15

Chegamos à metade do caminho

Hoje a Cau completa 21 semanas. Passamos da metade do caminho dessa gravidez. Os perengues que ocorreram no começo da gestação ficaram para trás e tudo anda na mais perfeita normalidade. Os chutinhos, as mexidinhas, as espreguiçadas estão cada vez mais constantes. Como já escrevi aqui antes, é sinal de vitalidade da Helena.

Ontem, conversamos à noite sobre essa sensação de gravidez. E, por mais óbvio que seja, percebi que jamais terei esse sentimento. Não importa: sou uma pessoa extremamente abençoada por ser expectador cativo de uma gravidinha tão espetacular. Posso apenas imaginar como é sentir uma pessoinha mexendo dentro de você. Por isso, fico cada vez mais instigado quando vejo as reações da mamãe, que disse ser uma sensação muito gostosa.

Temos cerca de 19 semanas à nossa frente, e um turbilhão de emoções novas ou renovadas. Eu achava que havia presenciado tudo quando a Cau ficou grávida da Bia e me espanto quando ainda vejo que não sei de absolutamente nada.

23.5.15

Mexidas e ferro

As mexidinhas da Helena estão cada vez mais fortes e constantes. Ontem à noite, a barriga da Cau estava um turbilhão, mexia de um lado para o outro, apesar de ela ter completado somente 20 semanas. Esses chutinhos, soquinhos e espreguiçadas mostram que a mocinha vai se exercitar cada vez mais daqui em diante. Quero só ver quando estiver mais próximo das 30 semanas! A barriga da mamãe vai virar uma balada!

Abaixo vai o que o Baby Center nos conta sobre as 20 semanas:

Seu neném está treinando o sistema digestivo, engolindo o líquido amniótico, do qual absorve nutrientes e água. O material que não é absorvido fica no intestino dele, formando o mecônio, uma substância preto-esverdeada que será o primeiro cocô. Enquanto isso, você precisa prestar atenção na sua alimentação, para ver se está consumindo uma boa quantidade de ferro, importante para a placenta e para o bebê.

17.5.15

Recordar com smiley


Segue uma fotinho absolutamente fantástica da Maria Clara com um baita barrigão na gravidez da Beatriz. Olha o smiley que ela fez com hidratante. É ou não é uma mãe fantástica!

16.5.15

O futuro quartinho

A Cau completou 19 semanas na sexta-feira. Restam cerca de 20 semanas de gestação, cinco meses mais ou menos. Parece que temos bastante tempo até lá, certo? Espero que sim porque ainda não conseguimos montar o quartinho novo da Helena.

Temos bastante a fazer. Escolher as cores do quarto. Definir o tema do quarto. Mas o tempo está tranquilo. Pintar e decorar as paredes. Comprar bercinho e poltrona. O tempo está realmente adequado.

Montar uma luminária bem bacana. Comprar roupinhas, cadeirinha, carrinho, mamadeiras, chupetas, fraldas, apetrechos diversos. Acho que o tempo está bom.

Bom, mesmo levando-se e conta que muitos desses itens ganhamos no chá de bebê, temos bastante trabalho para fazer. Será mesmo que estamos tranquilos?

15.5.15

Como escolhemos Helena

Uma curiosidade: A Helena chama-se Helena desde antes de nascer. Explico: uma das primeiras decisões da vida da Beatriz é que quando ela tivesse uma irmã, se chamaria Helena. Então, não houve dúvidas em relação à escolha.


No caso da Bia, também não houve dúvidas. Definimos o nome assim que repousamos a mente sobre Beatriz (aquela que traz felicidade). Lembro como se fosse hoje. Estávamos andando no Parque da Cidade, próximos do lago, discutindo nomes de menina. Era uma tarde de dezembro, 5 de dezembro para ser mais exato. O tempo estava ótimo, o céu azulado como é típico da capital federal. Quando falamos Beatriz, o nome soou como música, não tivemos dúvida e definimos a escolha. Mais de seis anos se passaram e a sensação continua a mesma. Tudo é novidade. Muita ansiedade. E extrema felicidade.

14.5.15

O primeiro chutinho!

A Cau está com 18 semanas e 6 dias. Havíamos lido que nessa fase já é possível sentir a Helena se mexer. Ontem à noite nos deitamos e a Cau começou a sentir algo, mas não tinha muita certeza do que era. Pediu para colocar as mãos na barriga dela para ver se eu sentia alguma coisa. Após confundir barulho de fome de estômago, soluços e gases, senti claramente a mocinha zanzando de um lado para o outro, ainda que de maneira tímida.


A sensação é indescritível, ainda que eu tenha me contido. Parecia que a Helena estava tentando buscar a posição mais confortável dentro da barriga da mamãe, como fazemos enquanto estamos dormindo. Esses pulos agora tendem a aumentar. Lembro que na gravidez da Bia, 11 dias antes de ela nascer, os chutes eram muito potentes. Teve um momento em que os chutinhos, mexidinhas e soquinhos estavam tão intensos que o controle remoto da televisão repousado na barriga deu um baita pulo!

8.5.15

As dúvidas e a maternidade

Muitas perguntas surgiram em minha cabeça desde que soube que vamos ter outra filhinha em nossa vida. Quais vão ser as dificuldades? Como será a interação entre as meninas? Será mais fácil? Haverá ciúmes de parte a parte? As noites vão voltar a ser difíceis? Quais novas brincadeiras para bebês? Qual será o novo hit do momento no entretenimento para bebês? Quando as duas vão interagir mais?

Apesar de ter ideia da resposta para todas essas perguntas, é ótimo fantasiar sobre os momentos. Independentemente das dúvidas, tenho a mais absoluta certeza do seguinte: A Maria Clara será, como sempre, uma mãe maravilhosa, carinhosa e sensível. Mas, sobretudo, o pilar mais sólido da nossa família. A peça mais que fundamental para a criação das duas meninas.

7.5.15

A carinhosa e cuidadosa irmã mais velha

Esse blog começa hoje a ser oficialmente retomado com uma história de carinho, amor e cuidado. 

Está cada vez mais cristalizado na cabeça da Beatriz o fato de que ela vai ser a irmã mais velha da Helena, a nossa filhinha que vem ao mundo daqui umas 20 semanas. Cada dia temos diferentes conversas sobre curiosidades da Bia. Tento sanar todas inflando mais e mais a imaginação fértil dela.

Hoje, tivemos uma dessas conversas que vale o registro. Estava eu a folhear o jornal, quando a Bia me perguntou quem era determinada pessoa na foto. Desconversei, dizendo que se tratava de um "mané", que não merecia ter o nome pronunciado. 

Ela pensou, me olhou, e perguntou: “Papai, a Helena não está ouvindo o que você está dizendo, né?”. Eu respondi: “Não está não. A mamãe está longe”. Parei um segundo, pensei e voltei ao assunto: “Bia, por que você está perguntando isso, por que o papai está falando muita groselha?”. Ela prontamente rebateu: “É, papai. A Helena não pode ouvir essas coisas. Você vai ensinar coisa errada para ela”. Essa é a irmã mais velha da Helena. Uma criança extremamente carinhosa, meiga e preocupada com a irmãzinha ter contato com coisas certas. 

Eu adoro essa sensação de ser pai novamente. Aliás, amanhã vou escrever um pouco sobre o que tem se passado na minha cabeça e projetando a vida daqui uns meses.

27.3.15

De volta

Hoje é um dia especialmente emocionante. A Beatriz está com quase cinco anos. É uma menina muito independente. Troca de roupa sozinha, coloca o cinto do carro sozinha, come com garfo e faca sozinha, toma banho sem ajuda, penteia o cabelo e escova os dentes sozinha. Precisa muito pouco da nossa ajuda para a tarefa cotidiana. Um dos momentos mais divertidos é quando contamos historinhas com os bonecos dela antes de dormir. É um momento mágico.

Recentemente, algo surgiu na nossa vida (minha e da Cau) que deixa o dia cada vez mais cheio de alegria e que contribui para o cotidiano ter momentos fantásticos. São emoções que surgem e ganham vida no meio da rotina e me colocam em devaneio. Afinal, estou imaginando como vai ser, mais uma vez, pai.

E hoje foi especialmente sensacional. A Cau está grávida de 12 semanas. Fizemos o terceiro ultrassom. E foi o primeiro com a participação da Bia, que estava excepcionalmente animada. Na sala do ultrassom, não parou um minuto. Subia no sofá, pulava na cadeira, ficava do meu lado, tentava puxar a mãe. Saltava dos móveis, falava com o médico. Abria a bolsa, tirava a maquiagem. Passava batom e mexia no celular. E entre uma traquinagem e outra perguntava o que estava na tela do computador. Mostrava-se espantada com o bracinho dobrado no queixo, o nariz, a perninha dobrada, o coração pulsando a 153 bpm. E eu estava transbordando pela sensação única de ver minha filhinha sentindo essa emoção, ainda que um pouco virtual, de ter uma irmãzinha.

Estou feliz de estar de volta aqui, Pairipécias.

2.2.15

Este blog está desativado há quase quatro anos. A Beatriz está com quatro anos e oito meses. Esse tempo todo, vivi as melhores etapas da minha vida ao lado dos meus dois grandes amores. A Cau é uma parceria fantástica e uma mãe excepcional. Para voltar à ativa, decidi postar algumas fotos das duas. Chegou a hora de eu voltar a frequentar mais esse espaço.