18.8.15

Bom dia, Heleninha

Já escrevi algumas vezes aqui quão carinhosa a Beatriz está tratando sua irmãzinha vindoura. Esbanja amor de uma maneira meiga e cuidadosa. Não é nada diferente de como ela é diariamente, lógico tirando as partes em que ela é a perfeita pimentinha adocicada!

Mas ontem pela manhã ela me surpreendeu (eu ainda não aprendi que ela tem uma capacidade absurda de me surpreender diariamente). Entramos no elevador às 7h45 da manhã para levá-la para escola. O silêncio que tomou conta do ambiente foi quebrado com a Bia dando um superbeijo na barriga da mamãe, dizendo bom dia, Heleninha!

Toda essa festa e a criança nem nasceu ainda. Imaginem como será quando as duas estiverem trocando afagos e bagunças lá em casa!



14.8.15

Memórias, memórias...

Hoje o Facebook me recordou uma foto que publiquei da Bia há 4 anos, ou seja, ela tinha um pouco mais de um ano. A foto é ela em uma piscina de bolinha, muito feliz, segurando um doce maior que a mão. Estava na festa de um ano Lara, a filhinha de uma amiga nossa de Brasília.

Essa foto me deixou a tarde inteira reflexivo sobre uma constatação que todo mundo sempre faz: como tudo passa rápido. A Bia cresceu, tem uma fisionomia de criança espoleta, já faz até letras cursivas na escola (tudo bem, eu sou pai babão, mesmo). Mas em nenhum momento perdeu a alegria, a traquinagem, e aquele mesmo olhar que eu vi logo depois de nascer --ah, e lógico o gosto por doces.

Hoje essa menina fantástica está pronta para se tornar a irmã mais velha que vai ajudar eu e a Cau a educar e ensinar a Helena. Olho para ela e vejo uma menina sonhadora, meiga, gentil, preocupada, brincalhona, espoleta. O que mais me intriga, porém, é o fato de ela ser super questionadora da situação da mulher na sociedade. Não passo um dia sem responder perguntas diárias sobre por que não tem super-herói mulher de destaque, por que não tem mulher que é mágico, por que não tem mulher jogando futebol, por que não tem mulher caçadora de fantasma, etc etc.

A Bia me faz querer curtir todo e qualquer momento ao lado dela para aproveitar os detalhes de seu crescimento. Óbvio, eu tenho meu lado egoísta também --quero e anseio por momentos só para mim e para a Cau.

Mas por isso mesmo não quero me adiantar e tropeçar nos anos. Não quero acordar desse sonho que é ser diariamente pai da Bia e ver que o tempo passou rápido demais e ela já se tornou uma mulher.

Abaixo duas fotos. A primeira a dela há quatro anos. E a segunda ela há duas semanas segurando a priminha Nina no colo.



11.8.15

Palestra de Dia dos Pais

Sexta-feira tive uma experiência incrível. Fiz uma palestra sobre "Ser Pai" a pais e mães dos alunos da escola Recanto Suave, em Cotia (SP). Tive a honra de partilhar um pouco da minha experiência em cuidar da Beatriz e das sensações com a segunda gravidez da Cau/chegada da Helena.

Centrei os meus comentários sobre o novo papel dos pais no cuidado dos filhos, com o surgimento da figura do pãe.

Coloquei umas situações engraçadas e o pessoal pareceu ter curtido demais. O que mais me emocionou foi a plateia ter sido reforçada pela Bia e por minha mãe!

Foi um momento mágico para iniciar as comemorações do Dia dos Pais. 

Obrigado a todos pelo momento único. Espero que curtam as fotos!






Crescendo e forte

Ontem fomos fazer mais um ultrassom para ver como a mocinha Helena está se comportando no barrigão da mamãe. Segundo o médico, ela é alta e magra, está com 1,65 kg nos altos dos seus 39 cm e 31 semanas. Ou seja, porte típico de modelo. Provavelmente vai puxar o avô, que é o único realmente alto da família.

Infelizmente não conseguimos ver com maior detalhe o rostinho dela porque, tímida que é, ou cansada das fotos, ficou o tempo todo com a mão na frente da cara. Não só isso, ela já está virada e encaixada, posição mais do que perfeita para um parto normal.

A Helena também estava com soluço, o que deixou mais e mais difícil para pegar uma ótima pose da mocinha. O curioso é que o soluço dela está mais frequente, fazendo a mamãezona sentir toda hora os sobressaltos da sua filhinha.

É a segunda gravidez e as sensações ainda me espantam e me deixam sem reação. É absolutamente incrível que um bebê em desenvolvimento dentro da barriga soluce e os espasmos acabem tendo reflexo nas costelas da mãe! E eu aqui só me divertindo.

5.8.15

Quarto pronto

Enfim o quartinho da Helena está 98% pronto.

Cômoda no lugar. Berço aconchegante e decorado. Cadeira convidativa para uma soneca. Armário pronto para receber as fraldas, colchas e toalhas. Carrinho e cadeirinha.

Para completar os 2% restantes, tenho que fazer duas tarefinhas tranquilas: colocar os dois nichos na parede e trocar o espelho das tomadas no chão.

São tarefas de execução simples, basta eu estar com a pontaria afinada. Não quero repetir o problema que tive lá atrás quando montei o quartinho da Bia em Brasília e fiquei pleno domingo à noite disputando batidas com a vizinha de baixo.

Atualização das 12h09:

Lavei o medo, e mergulhei na tarefa de colocar os dois nichos na parede. Tirando o fato que quando estava fazendo o furo na parede encontrei o vergalhão da coluna e fiquei forçando o furo até a furadeira estourar na minha mão, deu tudo certo.

Vocês podem conferir na foto abaixo como ficou bacana. Nem dá para ver que um dos parafusos ficou metade para fora, nem que os pelos da minha mão estão totalmente queimados!


4.8.15

Planos de irmãs

A empolgação da Beatriz é latente com a chegada da irmãzinha mais novas e os planos estão em fase de elaboração e detalhamento. Ontem à noite, conversando com a mamãezona, ela disse que gostaria que a Helena, quando mais velha, dormisse no mesmo quarto para poderem bagunçar e conversar até altas horas da noite.

O quarto atual da Helena ficaria como brinquedoteca ou um espaço da bagunça estilizado. Eu adorei a ideia e torço para que se concretize, apesar de ter minhas dúvidas: quando tinha uns 14 anos, dividi o quarto com a minha irmã mais nova. Ainda que tenha sido por pouco tempo, a experiência não me agradou. Eu sempre privilegiei a minha privacidade (feliz ou infelizmente, dependendo do ponto de vista).

Dessa vez, o lado de compartilhar vivências entre as duas meninas pesa mais, apesar de a diferença de idade superar os cinco anos. Elas podem perder em privacidade na hora de dormir, mas ganham em farra e diversão ao ter um quarto da bagunça só para elas.

E se a experiência de pai me ensinou alguma coisa é que a diversão nunca acaba. Que venha a farra!