28.7.15

Sobre novidades...

A segunda gravidez está sendo muito tranquila, sem montanha russa, sem sustos significativos. A maioria das novidades veio da primeira barriga. Qualquer pulo, mexida, contração ou espreguiçada era algo novo e digno de nota.

Agora, nessa nova empreitada, curtir os detalhes ficou mais fácil sem a novidade.  Parece que estou apreciando de maneira mais sóbria e menos irracional. É possível olhar, parar, pensar, analisar, ficar alegre, se entusiasmar, sem exacerbar-se, sem extremos.

Acredito que se deve ao fato de termos uma base de comparação, o que é bom e ruim dependendo do ponto de vista. O lado positivo é que nos deixa mais tranquilos nessa travessia, diminui ansiedade e os medos. Mas, por outro lado, torna a situação mais sujeita ao invariável. Isso é especialmente complexo para mim porque sou um defensor de que somos seres únicos, cada um com sua qualidade e idiossincrasia. Tenho absoluta convicção de que não há dois iguais a nós mesmos.

Mas nos últimos dias surgiram alguns medos: olhar a gravidez sem se exaltar pode me fazer perder algum detalhe? Deixar de ver como são diferentes e únicas as situações? O olho calejado não nos deixa submersos aos sentidos?

As repostas podem ser positivas para todas essas perguntas, mas elas não me impedem de me esbaldar nessa segunda jornada por uma única e simples razão: estou rodeado de novidades. Aliás, todas as reações da Bia em relação à irmãzinha são novas, me causam perplexidade, felicidade e me fazem transbordar de orgulho.

Ontem, fui inundado de alegria, ainda que tenha me manifestado de maneira contida, com a maneira como a Beatriz abordou a Helena na barriga da mãe. Ficou conversando, batendo um mega papo, pedindo para ela ficar calminha porque estava se mexendo muito. Não foi a primeira vez, nem a última, mas foi uma das vezes que mais chamou atenção.

Aliás, eu desconfio porque a Helena estava tão animada ontem no barrigão. Ela sabia que hoje iria nascer sua prima Nina. A filhota da minha irmã chegou com 2,170 kg e está ótima de saúde. Olha aí, mais uma novidade. Esse negócio de ser pai da Bia, pai da Helena e tio/padrinho da Nina (sim, sou o padrinho e a Cau, madrinha) é bom demais!!!!!!


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