28.2.10

A grávida mais linda do mundo


Demorei para tirar uma nova foto, mais de um mês. Essa foi tirada hoje. Pasmem o tamanho do "quartinho" da Beatriz.


26.2.10

Ordered wood

Estava a conversar com o tio da Cau sobre fazer o que a mulher manda. Depois de idas e vindas, acusações morais mútuas, escrevi sem pestanejar que "faço tudo o que a grávida manda sem exceção" e sentenciei: "sou pau mandado". Repito: digitei as palavras sem hesitar, sem medir as palavras, num movimento inconsciente que todo mundo faz quando diz uma verdade. Algo que você não precisa nem calcular para responder. Você palmeirense? Sim! Você ama sua mulher? Sim. (Se eu fosse solteiro usaria exemplos mais toscos, mas o blog é para ser algo meiguinho e bonitinho sobre a minha relação com uma grávida e com a minha vindoura filhinha, não cabe besteira).
Mas depois que escrevi, reli e ouvi em alto e bom som na minha cabeça, pensei: "Ops, falei demais". Por isso antecipei-me aos fatos publicizei a afirmação e bati no peito. "Sou pau mandado". Será que vou me arrepender disso?

25.2.10

Agitada

Só para constar. A Beatriz anda bastante agitada nos últimos dias. E diferentemente do começo da semana, ontem, a minha conversa não deu certo. Ela é assim mesmo, temperamental.

Aguardando por esperança

Não sei se já mencionei aqui, mas Beatriz significa, em latim, quem traz felicidade. Sei que já disse que uma das músicas que ouço para pensar no futuro, meu, da Cau e da Bia, é The Ocean, por Sunny Day Real Estate. Mas a música que realmente me vejo conversando e pegando na mãozinha da minha filha é Hanging on for Hope, do New Amsterdams.
New Ams é um projeto que começou solo de Matt Pryor, vocalista da finada e excelente The Get Up Kids. Hoje, a proposta que deveria ser paralela é principal e uma banda completa, com outro guitarrista, baixista de pau e bateria. Eles tocam folk indie, que virou moda nos EUA. Uma fantástica banda, de um ótimo vocalista. Mas essa música, Hanging on For Hope, tem uma clara mensagem para pais e filhos. O sorriso que vc abrirá quando ver sua filha, as noites perdidas em claro e a saudade de deixá-la. A letra vai abaixo, estava tocando no meu carro sem parar antes de vir para o trabalho. Não vejo a hora de ouvi-la junto da Beatriz.

Are you hanging on for hope?
The clock strikes past the hour.
Is the pain enough to choke the life out?

You may never get to sleep.
Your time is not your time tonight.
Her smile will make you weak and proud.

Do you ever miss her?
Do you feel the cold wind whisper?
Is there anything more deafening?

Are you hanging on for hope?
It's all you've got worth living for.
Is it much too much to cope the road out?
There's a tension when we speak.
The income's overrated but it's worth it when we meet on common ground.

Do you ever miss her?
Do you feel the cold wind whisper?
Is there anything...
Do you ever cower when the clock strikes past the hour?
Is there anything more deafening?

Are you hanging on for hope?
It's all you've got worth living for.
Is it much too much hard to cope when I'm gone.

O Matt Pryor tem ainda um segundo projeto paralelo chamado Terrible Twos, que são músicas que ele compôs para as duas filhinhas dele. Não falta inspiração.

24.2.10

A tranquilidade da voz

Só para enfatizar que a Beatriz já tem 35cm e 1,05 kg. O cérebro está cada vez mais aprimorado. Aposto que ela já me ouve. Aliás, tenho certeza. Segunda-feira, a Cau e a Bia estavam agitadas, bastou uma conversibha na barriga para ela se acalmar. Foi fantástico.

23.2.10

Paparicada

Alguém sabe quem foi a pessoa(inha) mais paparicada nessa última visita a SP? Eu!!!! Nada, longe disso. Nem a Cau, apesar de ela receber todas as atenções do mundo. Foi a Beatriz, claro! Ela ganhou diversos presentes. Roupas, maiôs e até um móbile enorme para se divertir. A parte triste ficou por conta do falecimento da tia Lili (a tia avó dela), irmã mais nova da mãe da Cau, a vó Rita. A Lili era uma pessoa alegre, brincalhona que estava sempre de bom humor.

A menina mais linda

Essa foto foi tirada no exame 3D que fizemos no último sábado. Não consigo parar de olhar para ela e ficar babando sem parar. A Beatriz é linda e claramente tem o narizinho arrebitado como a mãe dela. Nesta semana a Cau alcança as 28 semanas, faltam 12 para o tão aguardado dia. O que me deixa mais babão nessa foto é essa análise pormenorizada para ver se consigo pescar os traços iguais, alguma expressão. Fato é que durante o exame deu para ver as caras e bocas que ela faz. O que ela mais gosta é de fazer beicinho como se beijinho estivesse mandando para a gente.



16.2.10

O conforto de casa

Ontem cheguei em casa do trabalho (sim, nós jornalistas não desfrutamos do carnaval como todos os outros mortais) e encontrei minha mulher, barriguda, lendo um livro na poltrona que colocamos no quarto da Beatriz. A cena mais sensacional dos últimos tempos: ela curtindo o espacinho da nossa filha e já se adaptando a ele. Por enquanto, o quarto é só uma representação metafísica, um simulacro de nosso futuro, a materialização do nosso desejo. Mas eu me sinto muito confortável dentro dele, apesar de faltar alguns móveis para torná-lo ainda mais baby friendly. Trataremos de cuidar disso em breve.

12.2.10

Família tamanho família

A segunda novidade é uma aquisição para abrigar e proteger a minha filhinha. Eu e a Cau compramos um carrão Xsara Picasso. Andando pelas ruas de Brasília parece que estamos em cima de todo mundo. E segundo a Cau, o carro é tão grande que cabe três filhos.

As novidades

Bom, o coraçãozinho da Beatriz está bombando a 134 batimentos, pelo menos era o que estava ontem quando a Cau foi à médica. E descobrimos que a posição que ela se sente mais confortável nesse quartinho provisório que é a barriga da mamãe é de cabeça para baixo. Mais uma evidência para minha suspeita de que ela será extremamente arteira.

9.2.10

Catálogo

A Beatriz recebeu muitos presentinhos. Muitas roupinhas, macacãozinho, sainha, calças. Mas ainda não fizemos um levantamento para saber os tamanhos que temos e o que precisamos suprir. Tudo isso para dizer que já estou vislumbrando o nascimento da minha filhinha. Ainda falta tempo, três meses, e espero que ela aproveite e se delicie de todos os momentos que a mãe dela está proporcionando na barriga (seu quartinho!).

Delícia

É uma delícia ficar deitado na cama, com a minha mulher do meu lado, passando a mão na barriga dela e sentindo a Beatriz se mexendo muito. Tenho mais do que certeza de que a minha filhinha vai ser muito arteira, quase uma traquinas!

1.2.10

BBB

Assistimos na semana passada ao documentário Business of Being Born (BBB) produção da apresentadora de televisão nos Estados Unidos Ricki Lake e de um fotógrafo brasileiro Paulo Netto. A discussão é toda centrada no papel que o parto natural tem para a mãe e para o desenvolvimento do bebê.
Além de um manifesto contra a cesariana, o documentário exalta o crescimento do número de parteiras (midwifes) nos EUA, uma prática que já foi bastante comum na Europa até o começo do século XX. "Hospital serve só para cirurgias". Parto é para ser feito em casa. É o que repetem os diversos especialistas ouvidos no filme desde chefe da Ginecologia do Mount Sinai Medical Center até ex-dirigentes da Organização Mundial da Saúde.
As parteiras realizam o nascimento das crianças em banheiras, piscinas, no colchão de casa, no meio da sala, no banheiro ou na cozinha. Não importa, o que vale é ter o rebento no conforto do lar. Parece que a Gisele Bundchen usou uma parteira. Teve seu filho numa banheira. Afinal, está na moda, não?
O documentário seria melhor se tivesse uma visão imparcial do tema. Como era praxe dos programas da Ricki Lake (Watching TV all day I don't wanna see what Ricki Lake gotta say, já dizia Rancid), ela exalta um só lado da discussão. Coloca o home birth acima de qualquer coisa (inclusive do parto vaginal no hospital).
É inquestionável o benefício do parto natural tanto para a mãe (no pós-parto) quanto para a criança (que evita o trauma). Mas do mesmo jeito que se encontram mulheres com experiências horríveis que fizeram cesariana, é possível achar quem teve problemas no parto normal. Não é preciso ir muito longe.
O único contraponto no documentário é o fato de a diretora Abby Epstein ter tido que recorrer à cesárea porque seu filho estava enrolado no cordão umbilical e estava abaixo do peso. Foi impossível tê-lo em casa. Mas precisava ir mais longe fazer uma discussão real e não só exaltar o trabalho das parteiras. Eu e a Cau estamos sintonizados na decisão do parto natural. Ela está se preparando para isso. Tudo vai ser feito num hospital recomendável e aprovado por nós dois. Parto hippie vai passar bem longe da minha casa.