Essa foto me deixou a tarde inteira reflexivo sobre uma constatação que todo mundo sempre faz: como tudo passa rápido. A Bia cresceu, tem uma fisionomia de criança espoleta, já faz até letras cursivas na escola (tudo bem, eu sou pai babão, mesmo). Mas em nenhum momento perdeu a alegria, a traquinagem, e aquele mesmo olhar que eu vi logo depois de nascer --ah, e lógico o gosto por doces.
Hoje essa menina fantástica está pronta para se tornar a irmã mais velha que vai ajudar eu e a Cau a educar e ensinar a Helena. Olho para ela e vejo uma menina sonhadora, meiga, gentil, preocupada, brincalhona, espoleta. O que mais me intriga, porém, é o fato de ela ser super questionadora da situação da mulher na sociedade. Não passo um dia sem responder perguntas diárias sobre por que não tem super-herói mulher de destaque, por que não tem mulher que é mágico, por que não tem mulher jogando futebol, por que não tem mulher caçadora de fantasma, etc etc.
A Bia me faz querer curtir todo e qualquer momento ao lado dela para aproveitar os detalhes de seu crescimento. Óbvio, eu tenho meu lado egoísta também --quero e anseio por momentos só para mim e para a Cau.
Mas por isso mesmo não quero me adiantar e tropeçar nos anos. Não quero acordar desse sonho que é ser diariamente pai da Bia e ver que o tempo passou rápido demais e ela já se tornou uma mulher.
Abaixo duas fotos. A primeira a dela há quatro anos. E a segunda ela há duas semanas segurando a priminha Nina no colo.
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