14.8.15

Memórias, memórias...

Hoje o Facebook me recordou uma foto que publiquei da Bia há 4 anos, ou seja, ela tinha um pouco mais de um ano. A foto é ela em uma piscina de bolinha, muito feliz, segurando um doce maior que a mão. Estava na festa de um ano Lara, a filhinha de uma amiga nossa de Brasília.

Essa foto me deixou a tarde inteira reflexivo sobre uma constatação que todo mundo sempre faz: como tudo passa rápido. A Bia cresceu, tem uma fisionomia de criança espoleta, já faz até letras cursivas na escola (tudo bem, eu sou pai babão, mesmo). Mas em nenhum momento perdeu a alegria, a traquinagem, e aquele mesmo olhar que eu vi logo depois de nascer --ah, e lógico o gosto por doces.

Hoje essa menina fantástica está pronta para se tornar a irmã mais velha que vai ajudar eu e a Cau a educar e ensinar a Helena. Olho para ela e vejo uma menina sonhadora, meiga, gentil, preocupada, brincalhona, espoleta. O que mais me intriga, porém, é o fato de ela ser super questionadora da situação da mulher na sociedade. Não passo um dia sem responder perguntas diárias sobre por que não tem super-herói mulher de destaque, por que não tem mulher que é mágico, por que não tem mulher jogando futebol, por que não tem mulher caçadora de fantasma, etc etc.

A Bia me faz querer curtir todo e qualquer momento ao lado dela para aproveitar os detalhes de seu crescimento. Óbvio, eu tenho meu lado egoísta também --quero e anseio por momentos só para mim e para a Cau.

Mas por isso mesmo não quero me adiantar e tropeçar nos anos. Não quero acordar desse sonho que é ser diariamente pai da Bia e ver que o tempo passou rápido demais e ela já se tornou uma mulher.

Abaixo duas fotos. A primeira a dela há quatro anos. E a segunda ela há duas semanas segurando a priminha Nina no colo.



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