24.11.09

Pai toscão

Em contraponto ao pai babão, vou inaugurar também uma nova nova seção do blog: Pai Toscão. A cena é a mesma do post abaixo. Estávamos eu e a Cau assistindo ao DVD sobre gestação e parenthood quando eu, emocionado, disse que quando a pessoinha nascesse eu iria fumar um charuto e encher a cara de tequila, pinga, uísque, cerveja até cair de felicidade. Eis que a Cau ficou furiosa atacando minhas pré-qualidades paternais, censurando qualquer tipo de abundância alcoolica para expressar o regozijo de poder transferir o pouco de ensinamentos, criar um ser humaninho para se tornar alguém bacana e bom. Recado compreendido, absorvido e que será atendido.
Essa história me lembra outra que aconteceu lá nos idos de 1980. Estava eu a aprontar-me para nascer, minha mãe numa sala de parto da Santa Casa de Atibaia, minha tia enfermeira trabalhando para deixar tudo nos conformes, quando todos (menos eu, afinal, ainda não conhecia meus progenitores e futuros pais) sentem falta de meu pai. Estava ele ao lado de minha outra tia tomando todas na praça da cidade: comemorando, pois, o nascimento de seu primeiro filho.

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