29.10.09

Ah as filmadoras!

Estava eu a voltar da academia hoje de manhã quando, de repente, fui tomado por um impacto súbito. "Vou ser pai. Vou ser pai. Vou ser pai!" O pensamento de sopetão tem sido cada vez mais frequente. Eu diria que das 24 horas do dia menos as oito horas de sono e umas cinco que eu realmente fico focado no trabalho, as outras 11 horas são dedicadas a pensamento sobre os nomes potenciais. Os prós de ter uma menina ou um menino. Os contras de ter um menino ou menina. Quanto minha vida vai mudar. Quanto vai ser diferente a partir de agora. Mas o pensamento mais legal de hoje foi quando eu estava quase pronto para sair de casa e ir ao trabalho. "Quando a pessoinha nascer, não vai ser nada fácil sair de casa e deixá-la para ir trabalhar". Hoje quando me arrumo e estou quase pronto, respiro fundo e me preparo para um novo dia. Não há absolutamente nada (além da preguiça habitual) que me segure em casa. Agora, com um recém nascido, fruto de sua vida, deve ser horrível a sensação de deixá-la. Nos primeiros meses, o sentimento deve ser facilmente amainado com o fato de o bebê ficar com a mãe. Mas e os seguintes, e os anos vindouros, quando tiver que ficar com uma babá ou sozinho. Nossa, preciso economizar para comprar um monte de filmadoras e espalhá-las por toda casa.

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