Esta coisa de estar grávido, sentir-se grávido, experimentar e viver a gravidez é engraçado. Qualquer solavanco, qualquer sinal diferente, qualquer desvio (mesmo que mais ínfimo do mundo) nos causa uma enorme/gigantesca preocupação. Uma sentada diferente, uma indisposição fora de hora, um cansaço a mais, a dor na coluna, o excesso de mexidas, a falta de mexidas, a respirada mais forte, a mais fraca. Até um roxinho pode causar aflições.
Criou-se um imaginário recorrente de que a gravidez é um momento sensível que deixa a mulher permeável a qualquer "imbalance". Mas eu me pergunto, se fosse de fato, tão frágil quanto se vende, será que a espécie teria se perpetuado no topo da cadeia alimentar? E aí se passaram cerca de 5 milhões de anos de existência (4,4 milhões se levarmos em conta a Lucy). Eu não me canso de martelar isso na cabeça, mas ainda assim me vejo sempre envolto em preocupações desnecessárias.
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