22.9.15

Emoção de verdade. Puro Rock n´ Roll

Eu sempre achei incrível a sensação que roqueiros têm ao tocar para uma multidão de pessoas. Eu já tive bandas, fiz diversas apresentações para quatro gatos pingados, sempre me diverti muito e nunca me preocupei em tornar minha banda famosa. Eu me bastava em ver a música que fazíamos ressoar em nossos amigos. 
Mas algo sempre me intrigou: qual a sensação de tocar para 60, 70 mil pessoas em um estádio, em uma arena, enfim. No show do Foo Fighters no Lollapalooza de 2012, fiquei me fazendo essa pergunta, tentando imaginar o que estava passando na cabeça daqueles caras ouvindo um zilhão de pessoas cantar em uníssono algo que você criou. É, sem dúvida, algo mágico. 
A conclusão a que cheguei, com base em algumas várias cervejas ecoando na cabeça, é que poucas pessoas no mundo são afortunadas para saber o que é ouvir aquele batalhão cantar uma música sua. Legal? Mágico? Espetacular? Fantástico? Palpitante? Acho que sim. Tudo isso ao mesmo tempo. 
Mas ontem essa perspectiva se alterou. Estávamos eu e a Maria Clara na escolinha da Bia para uma reunião de pais. De repente, a barriga começa a se mexer e a mamãezona pega a minha mão para sentir os pulos da minha filhotinha vindoura. E que salto, que chute, que força. Um vigor danado a Helena estava demonstrando .Bem, não muito diferente dos outros dias, claro. Mas foi muito bacana o momento.
A reunião termina, chegamos em casa, colo figurinhas, brinco com a Beatriz, leio historinha antes de ela dormir. Escovamos o dente e ela se deita. Nada de mais. Nada muito diferente do que geralmente fazemos todas as noites. Mas, então, absolutamente do nada, a Beatriz solta um: "Papai sabia que você tem  o sorriso mais bonito do mundo?" Eu fico de queixo totalmente caído, bobo, exaltando de emoção, coração palpitando, feliz da vida, absolutamente alegre, extasiado, ofegante de emoção e pensando: "O que acabou de acontecer? Por que eu sou tão sortudo assim?"
A minha conclusão é a seguinte: sou muito sortudo mesmo porque sou um dos poucos pais afortunados do mundo que podem sentir no mesmo dia uma filhinha chutar no barrigão da mãe e ouvir a mais velha fazer um puta elogio bacana.
Então, chupa Dave Grohl, Emoção única é isso! Eu e as meninas! Emoção pura e única, $#@)&%!

18.9.15

37 semanas

A gravidez da Helena completa 37 semanas. Isso significa que se nascer a partir de hoje, ela não é mais considerada prematura. Ontem fizemos mais um ultrassom. A mocinha está pesando 2,717kg dos altos dos seus 45 cm.

A Bia estava radiante e interagiu muito no exame, como pode-se ver na foto.


16.9.15

Família completa

Onde está a Helena?

    Em desenho feito pela Bia, ela retrata a mamãe, ela própria segurando a Helena e eu.

15.9.15

De mãos dadas

A Helena está tao grandona na barriga da mamãe que é possível sentir os bracinhos e as perninhas quando ela se estica. É algo absolutamente impressionante. Eu fiquei extasiado quando consegui sentir a perninha da minha filhinha vindoura.
Sensação semelhante tive ontem à noite quando a Maria Clara sentiu a mão da Helena e fez a Bia compartilhar o toque, como se as duas estivessem de mãos dadas. Fiquei sem palavras. Agora, é contagem regressiva.

12.9.15

Clima de maternidade

As meninas se reuniram na noite deste sábado para fazer a mala da maternidade da Helena. Mãe e filha se juntaram numa diversão só. Eis que, então, a Bia decidiu fazer um vídeo para a irmã. Saiu-se assim:



8.9.15

Heleninha

Eis que a Beatriz, com toda a sua espiritualidade e genialidade, saiu-se com essa. Ela decidiu contar para a irmãzinha vindoura como vai ser o nome inteiro dela: Helena Heleninha Cabral Pariz Lorenzoni. 

Mas por que o Heleninha?  Para ficar mais chique, mais elegante, mais charmoso, mais diferente? Não, explica, a minha primogênita: "Porque ela é pequenininha e menorzinha do que eu". Então, não deveria ela chamar-se: Beatriz Biazinha Cabral Pariz Lorenzoni? Sim, responde, desde que ela fosse a menor. E me devolve o olhar de alguém que está usando a mais óbvia das lógicas como resposta. Eu, perplexo, fico com cara de "ué" por não conseguir enxergar a maior simplicidade do mundo...

Não é de hoje que essas meninas estão me colocando no bolso!

4.9.15

Vamos que vamos!

Realmente a preparação está caminhando a mil por hora. Roupinhas estão sendo lavadas com sabão e amaciante próprios para os bebês. Apetrechos que não estavam adequadamente conservados estão recebendo um tapa para lá de especial. O quartinho da Helena está mais e mais confortável e relaxante. As luzes do abajur e do lustre são adequadas para os olhinhos da criança e da mamãe.

Ainda falta tirar o plástico do colchãozinho, colocar um reconfortante aparador em cima do trocador e as roupinhas de cama. Para não deixar passar nada, falta uma última checagem nos bodies, macacões, meias, camisetas, fraldas, etc, para ver se não está faltando nada para a chegada da mocinha.

Espero que tudo esteja devidamente pronto e/ou encaminhado já a partir deste fim de semana.

Estamos de vento em popa!

3.9.15

Bem vindo, setembro!

Olá, setembro!

Com a chegada de setembro restam cinco semanas para a data provável da chegada da Helena: 9 de outubro. Cada dia, nos aproximamos mais e mais de conhecer o rostinho dela, sentir a pele, o toque frágil das mãos e o forte reflexo dos pezinhos.
Faltam cerca de 35 dias para sabermos se ela é cabeludinha. 840 horas par descobrimos a cor dos olhos. São 50.400 minutos, para ela encher o pulmãozinho de ar e soltar com toda a potência o chorinho. Mais de três mil segundos para assistirmos emocionados a reação da Beatriz ao ver sua irmã mais nova. É muito tempo!
Hoje, todas as fichas que faltavam cair foram despejadas na minha cabeça. Eu andava num estado de felicidade inerte, flutuando com cada notícia, sem conseguir tocar de fato nas palavras e nas ações.
Mas setembro me despertou porque, de fato, entramos em contagem regressiva. Antes, apenas olhávamos o calendário, aguardando a distante data provável. Agora, não. Mais uma vida se aproxima e com ela toda a preocupação, insonia, ansiedade, falta de ar, farra e diversão. A casa vai adotar uma nova dinâmica, vai entrar numa nova rotina. Estamos em contagem regressiva para, nós três, termos a vida mudada.
É engraçado, mas, pela primeira vez, com o perdão da minha enorme e latente sinceridade, escrevo a minha segunda passagem pelo blog sentindo o coração palpitar na boca. Não é nervosismo. É a clássica ansiedade temperada por uma alegria imensurável pela minha segunda filhinha. Helena esta vindo. E vindo com tudo.

Obrigado, setembro!