5.12.09
Plantão para divagar
Essa coisa de ser pai deve ser no mínimo emocionante. Plantão tranquilo, sem nada para fazer, fiquei conversando com um colega que acabou de ter uma filhinha Juliana, nasceu há 15 dias. Ele ia me contando sobre como não conseguia pegar o bebê no colo com medo da fragilidade, dizendo que mal dorme para ficar de olho pregado no sono, explicando a rotina da criança de chorar, cagar e mamar da criança. E, sobretudo, pormenorizando como a cada segundo ele fica com a cabeça na sua recém nascida. Ouvi cada palavra, atento, não em busca de qualquer dicas, até porque o cara acabou de ser pai e ainda está apanhando para saber qual a razão de tudo. Estava atento porque eu quero daqui seis meses apresentar para todo mundo os meus percalços mundanos, quão choroso (a) é a filhinha (o), quão tranquilo ou não é o sono dele (a). E cada dia eu tento me policiar para tentar encontrar as melhores respostas para uma criação que vou me dedicar em breve. Presentes, escolhas, ralhação, carinho, companhia, cuidado, afinidade. Nada escapa da cabeça. E o medo é me tornar uma pessoa medrosa que deseja criar sua cria numa redoma de vidros e se perder do mundo de alhures. Esse é o principal muro a ser derrubado.
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